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Autoliderança: entenda como a inteligência emocional pode contribuir para uma das habilidades mais exigidas no mundo corporativo

Por se tratar de uma habilidade que vai além dos aprimoramentos e conhecimentos técnicos, a autoliderança pode ser conquistada em algumas etapas

Entre as soft skills mais requisitadas pelo mercado de trabalho, a autoliderança destaca-se como premissa aos profissionais do futuro. Reunindo uma série de fatores como a capacidade de gerenciar pensamentos, comportamentos e práticas, tendo como foco o equilíbrio das emoções, a determinação e proatividade para a realização de tarefas e a resiliência para vivenciar as adversidades, a autoliderança permite que os profissionais estejam preparados para novos desafios e alcem voos cada vez maiores em suas vidas e carreiras.

Como colocar a autoliderança em prática?

Por se tratar de uma habilidade que vai além dos aprimoramentos e conhecimentos técnicos, a autoliderança pode ser conquistada em algumas etapas, levando-se em conta, primeiramente, uma profunda jornada de autoconhecimento e desenvolvimento da inteligência emocional.

“Todo líder deve ter muito bem definido o caminho a ser trilhado e o direcionamento que será dado à sua equipe. Este é o primeiro passo, precisamos entender onde estamos e para onde desejamos ir para que então possamos definir as próximas etapas. Com a autoliderança não é diferente, precisamos mergulhar em nós mesmos e termos essas definições muito bem estabelecidas, saber quem somos, identificar nossos pontos fortes e como trabalhar as questões que precisamos aprimorar”, explica Heloísa Capelas, uma das maiores especialistas em autoconhecimento e inteligência emocional do país, palestrante e autora dos best-sellers: Inovação Emocional, O Mapa da Felicidade, e Perdão, a revolução que falta.

De acordo com Heloísa, ainda nesse sentido, o desenvolvimento da inteligência emocional contribui diretamente para a prática da autoliderança porque nos capacita a identificar, entender e lidar tanto com nossas emoções e sentimentos pessoais, quanto dos outros indivíduos envolvidos em nosso dia a dia.

“Felicidade, raiva, medo, ansiedade, insegurança, entre outros sentimentos e emoções, fazem parte do nosso ser. A grande questão é, como lidamos com eles? Precisamos identificar os gatilhos que nos fazem reagir a determinadas situações e encontrar formas de contorná-los. Com isso, podemos aos poucos ir expandindo essa inteligência para compreender as dores e necessidades das outras pessoas ao nosso redor. Somente depois que aprendermos a liderar a nós mesmos, estaremos prontos para desafios maiores, como a liderança de equipes inteiras”, comenta.

Ainda que o autoconhecimento e a inteligência emocional sejam definidos como base para o desenvolvimento da autoliderança, Heloísa enumera outras questões que merecem atenção para que essa empreitada alcance o sucesso esperado.

“Temos no autoconhecimento e na inteligência emocional os pontos de partida, sem eles não conseguiremos colocar outras questões em prática. Essa jornada pode ter desdobramentos incríveis, a partir do momento que estabelecemos metas reais e alcançáveis para nossa vida pessoal e profissional, que passamos a assumir nossas responsabilidades e tenhamos iniciativa para agir por nós mesmos, que reconheçamos nosso potencial, e que estejamos sempre abertos aos novos conhecimentos e às mudanças essenciais para nossa evolução. Essa é a autoliderança que nos levará cada vez mais longe”, conclui.